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Médico acusado de assédio sexual perde recurso

O ex-Delegado de Saúde da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, Rui Jorge Costa, viu negado um recurso ao resultado de um inquérito interno por alegada prática assédio sexual e, consequentemente, vai ter de cumprir uma suspensão de 90 dias, mas como o clínico já está reformado, a pena foi convertida em perda de pensão durante esses três meses. A história está no Jornal de Notícias de hoje que cita a conclusão da decisão da secretária-geral da Saúde, Sandra Cavaca, que negou provimento ao recurso por entender que ficou “demonstrada e provada”, a “prática continuada de assédio sexual”. Os alegados factos terão ocorrido entre 2014 e 2016 altura em que funcionárias e médicas fizeram queixa do seu superior na ocasião coordenador da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES). Ainda de acordo com o JN, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte tinha solicitado a suspensão do profissional e o seu afastamento do cargo, mas o visado, que sempre negou as acusações, pediu a reforma e recorreu da medida alegando que a pena já não teria efeito. O recurso que agora é negado. O matutino refere que, apesar das conclusões do inquérito feito, a ARS e o ACES não comunicaram o caso ao Ministério Público e o médico acabou por se reformar com quase quatro mil euros mensais (3962,20 euros). As queixosas é que não baixaram os braços e avançaram para tribunal que já começou a ouvir testemunhas, acrescenta o JN.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

 

 

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