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Começa dragagem na Póvoa, mas pescadores consideram insuficiente

O Gabinete de Imprensa do Ministério do Mar deu conta do arranque da empreitada de dragagem no porto de pesca da Póvoa de Varzim. Segundo um comunicado e “cumprindo as orientações da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, de se proceder às dragagens urgentes, a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos deu início à primeira fase dessas dragagens, através da Empreitada de Dragagem de Manutenção na Barra e Canal de Acesso ao Porto da Póvoa de Varzim”. A mesma fonte revela que “o projeto contempla a dragagem da barra e canal de navegação por forma a garantir as condições de segurança à navegação das embarcações que demandam aquele porto, prevendo um volume de cerca de 40 mil metros cúbicos de sedimentos a dragar e posterior imersão de dragados em meio marinho”. O Governo assegura que “o projeto representa um investimento total de 350 mil euros, referente aos levantamentos hidrográficos, projeto e empreitada de execução, tendo sido efetuada a consignação dos trabalhos no dia 14 de novembro”. A nota termina com a indicação de que “o contrato foi celebrado com a empresa Manuel Maria de Almeida e Silva CIA, S.A., com um prazo de execução de 1,5 meses”.

Recorde-se que, no passado fim de semana, os pescadores de Vila do Conde também reclamaram uma dragagem urgente na barra devido aos problemas de assoreamento que condicionam a atividade marítima. Algo que só deverá começar no próximo ano, tal como uma intervenção mais profunda na Póvoa de Varzim. Entretanto, citado pelo JN, o presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens diz que dragagens como esta no inverno e de tão pouca quantidade “é deitar dinheiro fora”. Têm de ser retirados mais de 300 mil metros cúbicos de areia para a barra deixar de ter condicionalismos, defende o dirigente que, noutra vertente, critica PS, PSD e CDS por terem chumbado uma proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda, no âmbito da discussão do Orçamento de estado para 2019, que preconizava a criação de uma empresa pública de dragagens que garantisse trabalhos em permanência e a tempo e horas nos portos nacionais.

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