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Centro Hospitalar deve 233 mil euros aos Bombeiros da Póvoa

É cada vez mais grave a situação que os bombeiros da Póvoa de Varzim estão a atravessar por causa do atraso nos pagamentos do Centro Hospitalar. Este até é o principal cliente da instituição ligada à segurança de pessoas e bens, mas paga tarde e a más horas . A dívida aumenta a cada dia que passa, asfixiando a tesouraria da instituição, cuja dívida faturada ascende a 233 mil euros, sendo 185 mil já vencidos e 45 mil referentes a 2017. O presidente Rui Coelho voltou a alertar para este problema na Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim que decorreu ontem à noite. O socorro ainda não está em risco, mas muito perto, sendo a salvação dos Bombeiros a reserva conseguida com poupanças efetuadas nos últimos anos e o recurso a empréstimos bancários.  

Os salários e o subsídio de natal estão garantidos até final deste ano, mas ficarão em causa muito em breve se não houver pagamentos do Centro Hospitalar nos próximos dias, agravando um problema causado pelas cativações ditadas por um governo que só se preocupa com o défice, defendeu o dirigente. Rui Coelho está preocupado com o futuro porque nunca sabe quando entra o dinheiro em dívida na corporação. O líder da associação humanitária recorda que tem o compromisso de bem servir a população e sossega quem precisa do transporte de doentes, dizendo que, em última instãncia, pedirá ajuda à autarquia. Recorde-se que recentemente tinha sido aprovada por unanimidade uma moção a alertar Governo e grupos parlamentares na Assembleia da Republica para estas dificuldades, mas só PCP e PSD responderam, admitiu Rui Coelho, indignado com as prioridades de quem está no poder. 

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

    

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