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Atropelamento de PJ na Póvoa: operação desvendada agora

O atropelamento de um inspetor da Polícia Judiciária (PJ) na Póvoa de Varzim (na imagem) teve a ver, sabe-se agora, com uma investigação a um grupo que está indiciado de burlar pessoas há mais de uma década. A PJ anunciou a detenção de 16 homens e duas mulheres que, alegadamente, se dedicavam a burlar empresas através de firmas fictícias que vendiam produtos alimentares, de vestuário, maquinaria e eletrodomésticos. Foi no decurso da investigação que, a 6 de setembro, aquando da detenção de um dos suspeitos, o agente da judiciária foi atropelado na Póvoa, mas o condutor acabou por ser capturado já que se despistou na chamada rotunda da Portugal Telecom. Na tese policial, o grupo dedicava-se a comprar mercadoria sem pagar e que vendia depois, a preços reduzidos, através de outras empresas. Um esquema que estima a PJ de Leiria que conduziu a operação, terá rendido 10 milhões de euros de forma fraudulenta. Os detidos são hoje presentes ao Tribunal de Santarém.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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