Demolições nas praias: um primeiro alívio

O ministério do Ambiente prepara-se para aliviar a proposta de revisão do (POOC) Plano de Ordenamento da Orla Costeira entre Caminha e Espinho – atualmente em fase de auscultação pública - e que tanto sobressalto tem causado, principalmente para quem tem bens em cima do areal. Ontem o ministro Matos Fernandes (à esquerda na imagem) recebeu os presidentes das Câmaras da Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Porto, Espinho, Viana do castelo, Caminha e Esposende e sem abdicar da intenção de remover 13 núcleos urbanos em zona de maior risco, anunciou que vai mandatar a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para elaborar alterações pontuais. Citado pelo Jornal de Notícias de hoje, o presidente da autarquia poveira, disse que uma das evoluções registadas na reunião foi a de se “acomodar os projetos de demolição num calendário a ser estabelecido ao longo de dez anos”, face aos custos financeiros do que está em causa. Recorde-se que só na Póvoa, a APA defendeu na sua proposta a demolição do bar Praia do Mestre (Quião, Aver-o-Mar), casas em Fragosa (na mesma vila), a Esplanada do Carvalhido e o Enseado Café. Em Vila do Conde, nessa “lista negra” apareceram o Caximar e o bar Alahoa,ambos na cidade, o café Bombordo, em Mindelo e casas em Vila Chã. No caso da Póvoa que pode ainda ficar sem as piscinas, Aires Pereira (ao lado do ministro na imagem) adiantou que técnicos da APA e do município vão agora visitar em conjunto “os locais mais sensíveis para avaliar bem as implicações nesses territórios”. O ministro recebeu um dossiê detalhado de todas as autarquias presentes na reunião.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

Foto : arquivo

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