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Dois problemas graves afetam bombeiros

A inauguração da ampliação do Quartel/Sede da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim marcou a comemoração do 141.º aniversário da instituição. Um investimento de 370 mil euros suportado maioritariamente por fundos comunitários, sendo a comparticipação local de 30 por cento. Uma obra muito importante foi finalmente concretizada, na opinião do presidente Rui Coelho, satisfeito por ver requalificada a parte antiga. O novo edifício passa a contar, entre outras valências, com dormitórios/balneários femininos, mais garagens e uma sala para formação. Segue-se uma derradeira intervenção, na parte virada para a Rua Santos Minho, que vai custar cerca de 150 mil euros e que vai terminar de vez com a remodelação das instalações. As várias entidades políticas, militares, religiosas e associativas presentes tiveram também oportunidade de assistir à bênção de uma nova ambulância de transporte de doentes e Rui Coelho revelou que outra viatura de emergência estará a caminho da corporação. Num dia de festa, o dirigente lamentou a falta de efetivos que por vezes dificulta o trabalho diário. Outro problema foi apontado pelo presidente da Câmara. Aires Pereira recordou a dívida que o Estado tem para com os Bombeiros e teme que o socorro possa um dia ficar em causa, assim como a sustentabilidade da própria associação. E enviou críticas aos representes locais dos partidos que governam ou apoio o executivo de António Costa por não lutarem pelos anseios da instituição que presta socorro aos poveiros.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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