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Cobrança polémica é para continuar

A Indaqua (concessionária que gere a distribuição de água em Vila do Conde) diz que vai continuar a cobrar “tarifas de disponibilidade” mesmo aos cidadãos que não tenham o serviço. A empresa discorda da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) que qualificou como “ilegal” a cobrança e remeteu para a Câmara Municipal a responsabilidade de aplicar multas a quem não se ligue ao sistema. No entanto, no Jornal de Notícias de hoje, o administrador da Indaqua, Pedro Perdigão, refere que faturas de 23,10 euros mensais vão continuar a ser enviadas. Até agora seguiram 382 cartas para consumidores que não procederam às ligações, mas que em 2010 assinaram um documento pedindo a adesão à rede. Esse “papel” onde eram estimados os custos de ligação é, para a Indaqua, o contrato que valida as cobranças, agora que a rede chegou à porta das casas. O administrador acrescenta que as cartas a solicitar o dinheiro do serviço começaram a ser enviadas em julho após terem sido esgotadas outras vias para convencer os munícipes a concretizarem o acesso ao serviço. É que Vila do Conde, lê-se ainda no artigo do JN, tem uma das mais altas taxas de “não ligação à rede” – 19 por cento - o que representa 6700 famílias. A conexão à rede é obrigatória por lei, mas em território vila-condense pode implicar um custo de dois mil euros.    

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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