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Governante elogia instituição da Póvoa de Varzim

A secretária de estado da Indústria fez questão de participar na festa comemorativa da passagem dos 125 anos da Associação Empresarial da Póvoa de Varzim (AEPV) que decorreu na última sexta-feira à noite no pavilhão multiusos de Aguçadoura. Com a sua presença Ana Teresa Lehmann (na imagem a 1.ª a contar da direita) disse que quis transmitir confiança a quem tem contribuído para um bom desempenho do país em termos económicos. Isto para além, como é óbvio, de dar os parabéns a uma instituição com tantos anos de trabalho em prol da comunidade local. “Uma entidade de referência, muito dinâmica e com um trabalho de excelência. Quero dizer que estamos aqui para apoiar os empresários que têm ajudado o país a progredir”, afirmou aos jornalistas”. E, nesse aspeto, a Associação Empresarial da Póvoa de Varzim tem sabido aproveitar as fontes de financiamento, pelo menos a julgar pela descrição feita pelo respetivo presidente da direção, José Gomes Alves (2.º a contar da esquerda n, na fotografia): “Os projetos já envolvem 2,5 milhões de euros e a associação só imputa os salários do pessoal e pouco mais. As grandes beneficiárias são as empresas. Estamos a preparar mais um no âmbito do turismo para chamar pessoas à Póvoa”. Aliás, até na festa foram entregues três prémios monetários de uma dessas iniciativas - denominada Póvoa Empreendedora - às empresas Adega Urbana de Vila do Conde, Mulher XL e Green Diamond. No lote dos vencedores esteve uma firma vila-condense porque AEPV, com a criação de projetos, tem conseguido seduzir os empresários de territórios vizinhos. Também assim se explica a entrada de mais de uma centena de sócios todos os anos.  Dois mil novecentos e setenta e oito é o número da última entrada em junho passado. José Gomes Alves confidenciou que a sua gestão - já com sete anos - teve como principal marca o pagamento de dívidas contraídas anteriormente e que impediram uma maior ambição por parte da Associação Empresarial. Por exemplo, o dirigente entende que só agora será possível retomar o processo de possível criação de um pólo no Parque Industrial de Laundos (PIL). Quando a Câmara cedeu um lote, o projeto teve reservados apoios financeiros do Estado no valor de cinco milhões de euros, mas a instituição teria que suportar 20 por cento do investimento. Ora como a AEPV não teve dinheiro para tal, viu-se obrigada a afastar a ideia e o terreno ficou sem a ocupação pretendia. Com o anúncio da Lipor de que vai criar uma nova área empresarial (a nascente do PIL) redobra-se o interesse na existência de um espaço de serviços para os industriais lá instalados. A associação empresarial poderá cumprir essa missão se conseguir apoios para tal. E o caso tem mesmo de ficar esclarecido uma vez que  o presidente da Câmara, Aires Pereira (na imagem entre Gomes Alves e a governante), realçou que existe uma grande procura de empresas por  lotes como o que está em causa.  O autarca adiantou que brevemente esse assunto será alvo de uma reunião com a equipa de Gomes Alves e a reversão do imóvel para o município é uma possibilidade que está também em cima da mesa. Mas isso será para definir no futuro porque à margem da festa da associação empresarial, Aires Pereira apontou a instituição como uma “parceira que o município que não dispensa nas politicas ligadas aos empresários”. E prometeu que brevemente a Câmara vai apresentar de uma nova ferramenta tecnológica – uma plataforma digital – para ajudar os investidores e dar a conhecer o tecido económico local. A associação quis homenagear os 124 empresários em nome individual ou as entidades que completaram 25 anos de filiação. A todos foi oferecida uma cópia das fichas de entrada para a então Associação Comercial e a festa teve, como não podia deixar de ser, animação musical e um bolo de aniversário.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

     

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