Na guerra da R. Centro Africana já se comeram 'francesinhas'

Já deve ter ouvido falar na presença de militares portugueses na República Centro Africana onde há um clima de guerra civil. E já deve ter escutado até na Onda Viva por causa de elementos da Póvoa de Varzim no contingente que Portugal integrou na missão das Nações Unidas para a estabilização daquele país africano. Ora o que provavelmente não é tão conhecido é que as refeições, elemento essencial num trabalho tão físico e de desgaste mental são em grande parte preparadas por elementos que pertencem à Escola de Serviços, aquartelada em Beiriz, revelou o coronel Soares Ferreira (na imagem à esquerda com o seu adjunto, sargento-chefe Veiga Veríssimo). Em entrevista à Rádio Onda Viva, o comandante da Escola de Serviços (ES) contou situações curiosas que se verificam no terreno, por exemplo com a angariação local de ingredientes para ser confeccionada a comida. Como referi, num cenário de guerra – e na medida do possível - nunca é descurada a qualidade da alimentação dos militares que, dadas circunstâncias, já são sujeitos a outras privações e a elevadas cargas físicas e psicológicas.Também neste aspeto a ES está empenhada, realçou o comandante que deu até um exemplo dessa preocupação: feitura de “francesinhas” numa ou outra vez, para ajudar a levantar o moral da tropa portuguesa além-fronteiras.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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