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Vila do Conde: socorro pelos bombeiros em risco

Mais de 60 voluntários dos Bombeiros de Vila do Conde pediram a passagem ao “quadro de reserva” queixando-se da existência de “um clima de hostilidade e instabilidade” por parte da direção. Perante a redução da disponibilidade de tantos elementos, o comandante Joaquim Moreira diz-se “preocupado” com a situação e, em declarações ao jornal de Notícias (JN), confessa que a situação “põe em causa o socorro” às populações. A direção da Associação Humanitária, Emília Furtado, ainda não tomou uma posição pública sobre os pedidos dos bombeiros que começaram a ser enviados na passada sexta-feira. Em entrevista ao JN, Paulo Rodas, enfermeiro e voluntário na corporação há 15 anos, acusa a direção de “exercer pressões sobre o comandante e os bombeiros” e de “desinvestir em profissionais, viaturas e equipamentos”.Outro bombeiro, José Eduardo Pedrosa, disse à Agência Lusa que a situação de divergência entre voluntários e a direção sucede desde Abril do ano passado quando os órgãos sociais tomaram posse. O JN refere que os voluntários em causa queixam-se de faltas de pessoal  de equipamento de proteção individual e recusam-se, nesse contexto, ver gastarem-se 106 mil euros na construção, no quartel, de novas camaratas e balneários. Recorde-se que o orçamento proposto por Emília Furtado e seus pares foi chumbado em reunião da assembleia-geral de sócios dos bombeiros, mas, ainda assim, a direção “recusou mudar de atitude”, lê-se no matutino. O presidente da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários, Rui Moreira da Silva, afirmou à Lusa ter já conhecimento de uma das “situações de cisão acontecem com alguma frequência nos corpos” de bombeiros, mas no seu entender, “não há riscos para a população” já que o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica”, que tem a competência da emergência pré-hospitalar,  pode recorrer a meios de outras instituições ou de concelhos vizinhos.   

  

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