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Mosteiro de Santa Clara pode transformar-se em hotel

A presidente da Câmara de Vila do Conde, Elisa Ferraz, diz que o Mosteiro de Santa Clara já foi incluído nos 30 edifícios públicos abandonados incluídos no Programa “Revive”. A autarca socialista respondeu, assim, a uma moção apresentada na Assembleia Municipal pela bancada do seu próprio partido para que Vila do Conde exigisse do Governo a inclusão do Mosteiro no “Revive”. Elisa Ferraz diz que foi o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal quem lhe deu, anteontem, a notícia. Elisa Ferraz diz que, por agora, pouca se sabe sobre o projeto apresentado pelo Governo numa iniciativa conjunta dos ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças. A verdade é que, diz Elisa Ferraz, a Câmara tinha já combinado com o Ministério da Justiça a instalação, naquele espaço, do Tribunal de Grande Instância Criminal. Agora, surge uma nova ideia vinda dos ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, mas a presidente da Câmara não vê nenhum problema. O que vier primeiro, será bem vindo.

Luís Vilela, do PSD, não entende: o PS diz que o Mosteiro não está no “Revive”, a Câmara diz que sim. “Em que ficamos?”, pergunta o social-democrata, que critica a incapacidade da Câmara de, volvidos três anos de mandato, fazer alguma coisa. Afonso Ferreira, do CDS-PP, diz que o Mosteiro de Santa Clara demonstra bem as consecutivas trapalhadas socialistas: há um projeto da Justiça, mas, agora, Economia, Cultura e Finanças decidem colocá-lo à venda no mercado internacional. Do lado da CDU, Pedro Martins diz que o erro é a Câmara não ter uma estratégia do que pretende para aquele local.

O Mosteiro de Santa Clara terá sido, agora, incluído no programa "Revive", que prevê a concessão a privados de 30 imóveis em todo o país, com vista à sua reabilitação para fins turísticos. Há 12 edifícios para avançar numa primeira fase já anunciados. O mosteiro vila-condense fará parte de um segundo lote.

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